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Chefe das FARC que vai representar grupo terrorista no XXV Foro de SP sofre processo por enriquecimento ilícito

25/07/2019 por Editor

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O promotor pediu ao JEP para notificar Rodrigo Granda sobre o processo contra um de seus bens

O Ministério Público colombiano instaurou perante um juiz especializado de Bogotá um processo de extinção  contra uma propriedade no Equador de Rodrigo Granda Escobar, o chamado ex-chanceler das Farc.

Com a permissão do JEP, Granda vai representar as Farc no XXV Encontro do Foro de São Paulo, que começa hoje (25), em Caracas, Venezuela

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A propriedade de luxo tem 208 metros quadrados nos quais foi construída uma casa de 130 metros quadrados. A boa figura, segundo o Ministério Público, em nome do ex-guerrilheiro das FARC  e segundo registros notariais do Equador, teria sido adquirida em 15 de janeiro de 1997.

A propriedade está na urbanização El Labrador na Paróquia Chaupicruz, na província de Pichincha. 

Dada a impossibilidade de notificar Granda Escobar, a Procuradoria oficiou a presidente da Jurisdição Especial para a Paz (PEC), Patricia Linares, para informar o ex-combatente, que está nessa jurisdição,  sobre o processo em que a entidade acusador pretende extinguir o domínio de sua propriedade. Para isso, busca também a cooperação das autoridades do Equador. 

O Ministério Público já havia acusado Granda Escobar, considerado na época chefe da Comissão Internacional das Farc, pelo crime de enriquecimento ilícito, encontrando duas propriedades no Equador em seu nome no valor de 150 mil dólares e que teria sido comprado com dinheiro de atividades ilegais.

O ex-guerrilheiro tem participado de sua convocação no PEC no caso 001 pelo crime de sequestro. 

Granda nasceu em Frontino, Antioquia em 1949, desde a sua juventude ele pertencia ao Partido Comunista e depois se tornou um difusor das idéias das Farc, e mais tarde  se tornou um dos seus porta-vozes diplomáticos e mais tarde tornou-se parte do Estado Maior do Farc 

Em 2004, ele foi capturado na Venezuela, quando participou de uma conferência, e depois foi para Cúcuta, onde a Colômbia legalizou sua captura. A operação de captura causou uma ruptura nas relações bilaterais entre a Venezuela, com o ex-presidente Hugo Chávez e a Colômbia, que tinham como chefe de Estado Álvaro Uribe.

Granda passou dois anos e meio na prisão e, em 2007, foi libertado a pedido do ex-presidente francês Nicolás Sarkozy, na tentativa de garantir a libertação de alguns reféns das FARC, incluindo o cidadão colombiano-francês Íngrid Betancourt. 
 
Durante as negociações de paz em Havana, Granda fazia parte da ex-equipe de negociação da guerrilha.

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